Salmonella's Bar
>"Foram as piores dores de minha vida" L.C.
>"Eu ia ao banheiro duas vezes por minuto!" C.S.
>"Desmaiei em casa, acordei tomando soro!"
A.N.
>"Eu achei que fosse morrer!" F.L.
>"Paguei 50 centavos por um natural, e 150
reais no hospital..." A.A.R.
>"Até que teve seu lado positivo... emagreci 10 quilos em uma
semana!" I.G.
Náusea, vômitos,
dores (terríveis) abdominais,
diarréia, febre e dor de cabeça. Quem já teve
uma intoxicação alimentar conhece bem estes
sintomas. Nesta edição , o Portal de Estudos em Química apresenta o
principal agente causador desta moléstia: a
Salmonella Enteritis!
Salmonella
|
As
salmonellas são bactérias membros da família
Enterobacteriaceae, que são seres anaeróbicos,
capazes de viver no trato intestinal. As salmonellas tem a
habilidade de se ligarem a sítios receptores na
superfície das células epiteliais ou, ainda, a habilidade de
entrar na célula epitelial, e viver como um parasita
intracelular.
A penetração e passagem da salmonella para as células
epiteliais provoca um processo inflamatório do intestino; há
evidências de que uma enterotoxina (substância
tóxica para o trato intestinal) seja produzida, causando
vômitos, diarréia, etc.
|
Em 1985, 16.000 pessoas foram contaminadas com salmonella, em
6 diferentes estados norte americanos. Em comum, todas estas
pessoas consumiam leite e derivados de uma determinada
indústria de Chicago. Esta foi a maior contaminação em
massa, por salmonella, registrada pelo FDA. Os
inspetores constataram que, no processo de embalagem do leite, havia
uma contaminação do leite pasteurizado com o leite crú. Em outra
situação, 71 pessoas que comeram em uma rede de restaurantes
de Maryland foram hospitalizadas: os ovos mexidos
estavam contaminados.
A salmonella está presente em quase todos os alimentos: carne, ovos,
leite, peixes, camarão, coco, maionese, bolos, sorvetes, gelatina,
chocolate, entre outros. Esta bactéria resiste ao frio (mesmo
que o alimento tenha sido congelado, ainda há salmonella!), mas
morre durante o cozimento. Os alimentos crús, portanto, são os
maiores focos de contaminação por salmonella.
Bastam cerca de 30 células de salmonella para desencadear uma
salmonellose. A doença persiste, em geral, por um período entre 2 e
4 dias. As possíveis complicações incluem a desidratação
por perda excessiva de líquido e a infecção de outros órgãos,
como os rins, pulmões e sistema linfático.
Tá
com salmonella?
|
Como tratar?
Paciência. Este é o primeiro remédio... A pessoa doente é um
agente contaminante - cuidados devem ser tomados, para se
evitar o contágio. Na maioria dos casos, não é necessário
nenhum medicamento. Em alguns casos mais sérios, os médicos
podem receitar fármacos antidiarréia, antibióticos contra a
infecção, e soro intravenoso, para remediar a desidratação.
O que fazer?
Permaneça na cama - exceto nas viagens ao banheiro! Em cerca
de 3 dias, a diarréia, febre e outros sintomas irão
desaparecer. Mesmo na cama, exercite os músculos das pernas,
para evitar a formação de coágulos.
O que comer?
Nos primeiros dias é melhor não comer nada - apenas uma
reposição eletrolítica, como, por exemplo, Gatorade. Se você
tiver fome, evite ingerir gorduras ou proteínas - estas
moléculas tem processo de digestão mais difícil, exigindo
mais de seu já enfraquecido estômago. Dê preferência a
fibras e carboidratos (que tal arroz com alface?). Não se
preocupe: poucas pessoas pensam em comida durante uma
salmonellose...
Como previnir?
A principal arma contra a salmonella é a higiene. Carnes e
ovos devem estar bem cozidos. Procure conhecer as práticas
de higiene adotadas antes de comer em um determinado
estabelecimento. |
a,
Salmonella. Intracellular Salmonella reside and replicate
within a vacuole known as the SCV (Salmonella-containing
vacuole). Maintenance of this vacuole as a permissive
environment for the bacteria involves altering normal
vacuolar transport pathways. SifA is involved in the
formation of tubular extensions to the SCV (Sifs) which, are
involved in maintaining vacuolar integrity. Sifs form along
microtubules and it is likely that Salmonella uses
microtubules and their associated motor proteins to deliver
membrane vesicles destined for fusion to the SCV, or to send
out membranous SCV tentacles that fuse with vesicular
compartments. An unknown SPI-2 effector mediates recruitment
of actin to the SCV and is also involved in maintaining
vacuolar integrity. This may involve recruitment and fusion
of actin-containing or actin-propelled vesicles to the SCV.
An actin coat may also protect the SCV from fusion with
unfavourable compartments. SpvB modifies actin by
ADP-ribosylation, and may be involved in a subsequent
disassembly of actin at the SCV and other cellular sites,
such as stress fibres. SseJ may be involved in membrane
removal from the SCV, through budding or scission. b,
Mycobacteria. Coronin is recruited to mycobacterial vacuoles
during their formation. Retention of coronin on the vacuolar
membrane may serve to protect the mycobacterial vacuole from
undergoing unfavourable fusion events. Mycobacteria also
disrupt the actin cytoskeleton, through an unknown mechanism.
This disruption causes the vacuole to arrest during
phagosomal maturation at a stage where it can fuse with
early endosomes but not lysosomes. The mechanisms involved
in this maturation arrest have not been described, but may
involve downregulation of actin-mediated vesicle rocketing.
|
|