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A Química na cozinha
SAIBA MAIS SOBRE....
Óleo no
macarrão, eis a questão
Óleo na água do macarrão
não serve para nada. Como você deve saber desde a época
do colégio, óleo e água não se misturam. O óleo, em vez
de besuntar os fios e evitar que grudem uns nos outros,
fica boiando em cima da água, bem blasé. E, na hora em
que você passar a água pelo escorredor de macarrão, todo
ele vai embora. Já jogar sal na água em aquecimento é
bem-vindo. É o jeito mais fácil de salgar a massa de
maneira uniforme e, em quantidade pequena, não interfere
na ebulição da água.
Leite derramado
No leite, existe uma
proteína que mistura as partículas de água com as de
gordura. Quando esquentamos, as substâncias dessa
proteína se separam. Assim, a gordura se acumula na
superfície do líquido, formando uma camada impermeável.
Mas lá embaixo o leite está aquecendo, formando bolhas
de vapor no fundo da panela. Acontece que a capa de
gordura está lá, impedindo que o vapor seja liberado. A
pressão aumenta até a hora que o vapor consegue rachar a
camada – e o leite é derramado.
Ovo cozido
Parece impossível, mas dá
pra estragar até ovo cozido. Quando se aquece o ovo, as
proteínas da clara, que antes estavam enroladas, perdem
sua estrutura e se unem umas às outras. É por isso que
ele endurece. Acontece que, se ficar tempo demais no
calor, a clara, além de dura, fica borrachenta. Já a
gema fica esverdeada, porque uma de suas proteínas, que
contém enxofre, reage com outra, que contém ferro. Aí,
além de ficar escuro, o ovo fede. Portanto, nunca o
cozinhe por mais de 15 minutos.
A Fruta depois de cortada escureceu
O que
acontece: Você corta a maçã, a
banana ou a ameixa e, minutos
depois, as frutas escurecem e ficam
nada apetitosas.
Por
quê? Quando picamos as frutas,
danificamos as membranas de algumas
células e liberamos enzimas que
reagem em contato com o ar. Essa
reação dá origem a um pigmento
escuro, parente da melamina – aquela
que dá a cor à nossa pele.
Como
evitar: Jogue ácido. Limão ou
laranja têm ácido ascórbico, C6H8O6
(estrutura abaixo), que retarda a
ação das enzimas e age como
antioxidante. Não quer que suas
frutas fiquem com gosto de limão?
Compre vitamina C na farmácia e
salpique por cima. Dá na mesma.
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Cru e o
Cozido
Entenda o que os 3 pontos do
cozimento querem dizer,
cientificamente é claro!
MALPASSADO
Temperatura no interior da carne: 50ºC
Características: Carne fica opaca e
de cor vermelha intensa, libera
muito líquido e as proteínas começam
a coagular
AO
PONTO
Temperatura no interior da carne:
60ºC
Características: Carne diminui de
tamanho, o vermelho dá lugar ao
cor-de-rosa e as fibras começam a se
desnaturalizar.
BEM PASSADO
Temperatura no interior da carne:
75ºC
Características: Carne perdeu 1/6 de
seu tamanho e está
marrom-acinzentada. O tecido
conjuntivo está dissolvido e não há
mais líquido para ser liberado.
Soluções
Supersaturadas
na Cozinha
Soluções
supersaturadas
não são apenas
curiosidades de
laboratório;
elas existem
naturalmente. O
mel é um
exemplo, no qual
o principal
soluto é a
glicose. Se o
mel é deixado em
repouso, a
glicose
cristaliza.
Dizemos, não
muito
cientificamente,
que o mel
“açucarou”.
Soluções
supersaturadas
de sacarose
(açúcar de cana)
são muito comuns
na cozinha. As
geléias são um
exemplo. A
sacarose
frequentemente
cristaliza
quando a geléia
é armazenada por
um longo tempo.
O
mel é,
frequentemente,
uma solução
supersaturada de
açúcares
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Dos 116 elementos químicos presentes
na natureza, 14 são essenciais ao
equilíbrio nutricional do organismo
O funcionamento
do corpo humano
consiste em uma
série de reações
químicas,
executadas pelos
órgãos internos.
Nesse processo,
os alimentos
fornecem a
energia
responsável pela
atividade das
moléculas,
formadas por
elementos
químicos
presentes no
emaranhado de
números e siglas
da tabela
periódica.
Quando se
fala em metais
necessários para
uma vida
saudável, todos
pensam
imediatamente em
ferro. Alguns,
mais antenados
com a nutrição ortomolecular,
em zinco e
selênio. A
maioria
desconhece que,
entre as 116
substâncias da
tabela
periódica, 14
são essenciais
para o
equilíbrio
nutricional. O
cálcio, por
exemplo, é vital
para a formação
dos ossos; já o
sódio, elemento
principal do sal
de cozinha, pode
trazer danos ao
coração se
consumido em
excesso. Outros
são pouco
conhecidos e têm
nomes estranhos.
É o caso do
molibidênio,
presente em
pequena
quantidade no
organismo e
rapidamente
absorvido no
estômago e
intestino
delgado. Onde
encontrá-lo? Nas
ervilhas.
Os 14
metais
importantes para
o ser humano são
conhecidos
popularmente
como sais
minerais e estão
presentes nos
alimentos. Quem
não come bem,
seja por não ter
acesso aos
alimentos ou por
uma opção
dietética,
precisa de
suplementação.
Químicos,
médicos e
nutricionistas
explicam melhor:
Iodo
Metal do grupo 7
e número atômico
53, cuja função
fisiológica é a
de garantir o
funcionamento da
tireóide, a
glândula vital
do corpo humano.
A deficiência
leva ao
hipotireoidismo.
Mas o uso
excessivo também
é prejudicial
especialmente
para grávidas,
pois o feto pode
apresentar
retardo mental.
Em contato com a
pele, prejudica
o funcionamento
da tireóide. O
iodo é
encontrado em
quantidades
variáveis nos
alimentos e na
água de beber.
Os frutos do
mar, tais como
moluscos,
lagostas,
ostras,
sardinhas e
outros peixes de
água salgada são
ricos em iodo. A
quantidade ideal
para um adulto é
o consumo de 5g
de sal por dia.
Hipertensos
precisam de
orientação
médica para
colocá-lo no
cardápio.
Sódio
Elemento químico
de número
atômico 11, do
grupo 1, tem um
papel
fundamental no
metabolismo
celular como,
por exemplo, na
transmissão do
impulso nervoso.
Participa também
nos processos de
contrações
musculares e na
absorção de
nutrientes pelas
células. A
carência _
extremamente
rara _ causa
anorexia,
náuseas,
depressão,
tonturas, dores
de cabeça,
dificuldade de
memorização,
fraqueza
muscular e perda
de peso. O
excesso é bem
mais
prejudicial. Uma
maior incidência
da hipertensão
na atualidade é
atribuída ao
consumo
exagerado de sal
na alimentação,
em especial no
mercado de fast
food e alimentos
industrializados.
Para se ter uma
noção, um
tablete de caldo
de carne já
supre a
necessidade
diária de uma
adulto, de
apenas 1,5g.
Magnésio
De número
atômico 12, este
metal pertence
ao grupo 2.
Pesquisas
revelam que o
mineral
apresenta um
papel importante
na performance
em esportes de
resistência. Ele
está presente
principalmente
nos músculos e
ossos, para
ajudar na
contração
muscular e
metabolismo
energético.
Também combate o
estresse e os
sintomas da
tensão
pré-menstrual.
Na alimentação,
é encontrado na
banana, cereais
integrais,
semente de
girassol, maçã,
lentilha, tofu,
limão, mel e
atum. A
deficiência é
rara, mas é
preciso prestar
atenção em
distúrbios que
aumentam o risco
de deficiência
de magnésio,
como a doença
celíaca e a de
Crohn, má
absorção
alimentar e
alcoolismo
crônico. Quem
tem deficiência
de magnésio deve
consumir
diariamente uma
xícara e meia de
chá com sementes
de abóbora.
Manganês
Quando está em
falta no
organismo, esse
elemento pode
provocar baixo
crescimento,
anormalidades do
esqueleto,
disfunções
reprodutivas,
menor tolerância
à glicose e
alteração no
metabolismo dos
carboidratos e
das gorduras. O
metal é do grupo
7 e tem número
atômico 25.
Também é um
excelente
antioxidante,
presente em
cereais
integrais,
nozes,
leguminosas,
abacaxi e chás.
Homens com mais
de 19 anos devem
ingerir 2,3mg do
mineral
diariamente. Já
mulheres
precisam
consumir 1,6mg
por dia. Uma
colher de sopa
de gérmen de
trigo contém
2mg.
Zinco
Atua
no controle
cerebral dos
músculos, ajuda
na respiração
dos tecidos,
participa no
metabolismo das
proteínas e
carboidratos.
Sua falta
provoca a
diminuição dos
hormônios
masculinos e
favorece o
diabetes. Como
atletas perdem
zinco pelo suor,
eles podem se
tornar
deficientes
desse mineral
mais
rapidamente. Um
dos sinais de
deficiência de
zinco é o
aumento de
resfriados. As
principais
fontes do metal
de número
atômico 30 do
grupo 12 são
alimentos ricos
em proteínas,
como carnes,
frango e peixe.
Um bife grande
de carne bovina
supre as
necessidades
diárias de um
adulto.
Cromo
Um santo remédio
na prevenção e
tratamento de
diabetes, o
cromo é um metal
cinza e
quebradiço,
pertencente ao
grupo 6. Está
relacionado ao
metabolismo da
glicose, pois
age aumentando
os efeitos da
insulina, ou
seja, melhorando
a captação da
glicose pelas
células. A sua
falta provoca a
resistência à
ação da
insulina, um
agravante para o
surgimento de
diabetes. O
mineral está
disponível nos
cereais
integrais,
carnes, feijão e
no brócolis. Na
tabela
periódica,
recebe o número
24. A dosagem
ideal diária
está contida em
dois bifes
médios de carne
bovina.
Selênio
Bem cotado entre
os adeptos da
medicina
ortomolecular, o
selênio faz
parte do grupo
16. A
castanha-do-pará
é a principal
fonte dessa
substância,
presente também
nos ovos, arroz
integral, peixes
e carne de
frango. Na
tabela
periódica, é o
número 34. Entre
as funções
desempenhadas
pelo selênio,
destacam-se a
participação na
síntese de
hormônios
tireoidianos, a
ação
antioxidante,
combatendo o
envelhecimento
das células.
Coma uma
castanha-do-pará
ao dia e
mantenha a dose
ideal de
selênio.
Flúor
Conhecido por
sua eficiência
no combate às
cáries, o flúor
é um elemento
químico,
pertencente ao
grupo 7 e de
número atômico
9. Depois de ser
absorvido pelo
estômago e pelo
intestino
delgado, esse
mineral começa a
desempenhar sua
principal
função: a
formação de
ossos e dentes.
Além da pasta
dental
enriquecida,
outra boa fonte
é a sardinha
enlatada. Os
chás são
importantes
fontes de flúor
também. A
ingestão de 1,5l
de água
fluoretada supre
a necessidade
diária para quem
tem carência.
Cálcio
É o mais
abundante no
organismo.
Constitui cerca
de 1,5% a 2% do
peso do corpo
humano _ 99%
está nos ossos e
dentes e o 1%
restante está no
sangue e
células. Não é
um sal mineral,
como alardeiam
os rótulos de
suplementos
alimentares e
vitamínicos. É
um metal do
grupo 2 da
tabela periódica
(metais
alcalino-terrosos).
O número atômico
é o 20. No
quesito
alimentação, é
encontrado nos
derivados do
leite de vaca e
da soja. Outra
fonte são as
folhas
verde-escuras,
como espinafre,
brócolis e
agrião. Previne
raquitismo,
osteoporose,
unhas fracas e
queda de cabelo;
reduz o
colesterol;
melhora a
hipertensão
arterial e é
usado no
tratamento
contra a
obesidade. O
excesso provoca
a calcificação
excessiva dos
ossos e tecidos
moles, o
surgimento de
cálculos nos
rins e interfere
na absorção de
ferro pelo
organismo. A
necessidade
diária de uma
pessoa adulta é
de 1000mg, o
equivalente ao
consumo diário
de um prato de
repolho,
brócolis e couve
manteiga; dois
copos de leite
integral com
três colheres de
sopa de amaranto
e uma fatia
média de tofu.
Fósforo
No corpo humano,
85% da
quantidade total
de fósforo estão
nos ossos, mas
esse metal do
grupo 15 e
número 15 também
é necessário
para o bom
desempenho das
células.
Combinado ao
cálcio, ele
forma o maior
componente dos
ossos e dentes.
Nos alimentos,
está disponível
nas carnes
vermelhas,
tâmara, salsa,
brócolis,
miúdos, gema de
ovo, espinafre e
no
brasileiríssimo
caldo de cana.
Um copo de leite
supre a
necessidade
diária de
fósforo. O total
médio de
potássio
recomendado a um
adulto pode ser
conseguido com a
ingestão de uma
batata média
cozida, quatro
colheres de sopa
de feijão e três
bananas,
divididas entre
as refeições
diárias.
Potássio
Todos se lembram
do tenista
Gustavo Kuerten
saboreando uma
banana nos
intervalos dos
jogos de tênis.
O atleta estava
simplesmente
repondo os
índices de
potássio
eliminados pelo
esforço físico
despedido
durante a
partida. A
banana é um dos
alimentos mais
ricos desse
mineral/metal,
de número
atômico 19,
pertencente ao
grupo 1. O
potássio é um
nutriente vital
e representa uma
importante
função no corpo
reduzindo os
níveis de sódio
e ajudando a
manter o
equilíbrio. Além
da banana, ele
está disponível
nas folhas
verde-escuras,
água de coco,
cenoura, leite,
carne, sementes
de girassol,
tomate e
batatas.
Molibidênio
Pouco conhecido,
é o mineral
número 42 e está
incluso no grupo
6. Está presente
em pequena
quantidade no
organismo e é
rapidamente
absorvido no
estômago e
intestino
delgado. As
principais
fontes dele são
ervilha, feijão
e lentilha. É
importante para
a estabilização
do ácido úrico
no organismo.
Três colheres de
sopa de feijão
preto contêm a
quantidade ideal
a ser consumida
por dia.
Cobre
A
deficiência de
cobre é rara,
mas traz
complicações
sérias: anemia
crônica, baixa
pigmentação,
deficiência no
crescimento e
queda no sistema
imunológico,
deixando o
organismo
propenso a
infecções. Na
quantidade
certa, melhora o
metabolismo da
glândula
tireóide. O
metal pertence
ao grupo 11, com
número atômico
29. Em uma
reação química,
uma das ações
desse mineral
consiste em dar
elétrons com
maior
facilidade. Ou
seja: é um ótimo
antioxidante
(substância que
combate os
radicais livres,
responsáveis
pela formação
das placas de
gordura nas
artérias). Para
garantir uma boa
nutrição, basta
consumir fígado,
frutos do mar,
nozes, grãos
integrais,
ervilha e
ameixa. A dose
diária, de
900mcg,
equivale, por
exemplo, a
quatro colheres
de sopa de
feijão roxo.
Ferro
Quando se pensa
em uma
alimentação
saudável, todos
se lembram da
importância do
ferro, essencial
para o combate
de anemias e
desnutrição
infantil. Tão
vital que o
Ministério da
Saúde incluiu o
mineral no
preparo das
farinhas
industrializadas.
Além de ser um
antioxidante, o
ferro está
envolvido em
tarefas como o
transporte de
oxigênio para
todas as células
e de elétrons
para a produção
de energia e
síntese de DNA.
Na tabela
periódica, ele
faz parte do
grupo 8, com
número atômico
26. Na
alimentação, as
carnes vermelhas
destacam-se por
conter ferro
heme, um tipo
melhor absorvido
pelo organismo.
Para homens e
mulheres, de 19
a 50 anos, o
consumo diário
de ferro deve
ser de 12mg, em
média. Para quem
é vegetariano,
uma boa dica é o
consumo de
produtos ricos
em vitamina C
durante as
refeições. Três
colheres de sopa
de feijão e um
bife médio de
carne bovina
contém a
quantidade
diária ideal.
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Bebidas Destiladas
Produtos
derivados da
fermentação de
diversos
cereais, ao
serem destilados
e envelhecidos,
produzem licores
destilados. Como
exemplos temos o
conhaque,
destilado do
vinho, e o marc,
bebida fabricada
a partir de um
subproduto do
processo de
elaboração da
grappa
(destilado
italiano obtido
da uva, com alto
teor alcoólico).
Já o uísque
bourbon é obtido
de uma cerveja
feita de uma
mistura de
cereais contendo
pelo menos 51%
de milho.
O processo de
fabricação do
bourbon é quase
o mesmo em todo
o mundo. Os
cereais são
moídos e cozidos
em água,
formando uma
"cerveja" grossa
e pegajosa.
Adiciona-se
fermento a este
líquido, e em
alguns dias os
açúcares da
"cerveja" são
convertidos em
álcool. O
"caldo" obtido
passa pelo
processo de
destilação.
Na Escócia, as
bebidas
destiladas são
obtidas em
alambiques
tradicionais,
bem semelhantes
aos usados pelos
alquimistas,
enquanto o
bourbon é
produto de
alambiques
contínuos. Estes
são formados por
altos cilindros,
que contêm
vários discos
com muitas
perfurações. A
"cerveja" é
despejada do
alto do
aparelho,
encontrando no
caminho um jato
de vapor que
passa pelos
furos dos discos
e leva para cima
o álcool que ela
continha. O
material que
precipita no
fundo da coluna
é água com
resíduos
sólidos. O vapor
condensado forma
um líquido que,
com o teor
alcoólico
diminuído pela
adição de água
pura, é bombeado
para barris de
carvalho com a
superfície
interna
carbonizada.
A pinga, bebida
brasileiríssima
conhecida por
diversos nomes e
apelidos
regionais, como
parati, cachaça,
caninha,
branquinha,
entre vários
outros, é um
destilado da
cana-de-açúcar e
pode ser
encontrada em
várias
colorações e
qualidades. As
boas pingas de
alambique têm
coloração
amarelada e
sabor suave,
apesar de seu
alto teor
alcoólico.
No fabrico da
pinga,
utilizam-se dois
procedimentos
principais: a
fermentação e a
destilação.
Através da
fermentação, o
caldo doce da
cana (garapa),
rico em
sacarose, é
transformado em
álcool etílico
(vinho de cana),
que se apresenta
como líquido
amarelado, azedo
e não potável. O
vinho de cana
contém a cachaça
e inúmeras
outras impurezas
como ésteres,
aldeídos,
furfurol,
alcoóis
superiores, óleo
fusel. A
separação da
cachaça pura é
feita
destilando-se o
vinho de forma
artesanal (em
alambiques de
cobre) ou em
colunas de
destilação
industrial.
Ao submeter o
vinho à
destilação,
obtém-se três
frações de
produtos,
chamadas de
"cabeça",
"coração" e
"cauda". Os
primeiros
produtos deste
processo, que
formam a
"cabeça", são
mais voláteis,
indesejáveis na
composição da
bebida. Logo em
seguida, saem os
de média massa
molecular, a
cachaça
propriamente
dita, que é a
parte nobre do
processo, por
isso conhecida
como "coração".
Finalmente, os
menos voláteis
formam a
"cauda", com os
produtos nocivos
e tóxicos e que
não devem ser
destilados. Como
são inúmeros os
produtos
destilados, não
há como evitar a
contaminação do
"coração" com os
produtos da
"cabeça" e da
"cauda". Por
esta razão, a
cachaça obtida
na primeira
destilação será
sempre uma
cachaça impura e
imprópria para o
consumo humano.
Faz-se
necessária uma
segunda
destilação para
obter um produto
mais puro e de
boa qualidade,
isento de
substâncias
indesejáveis.
Os equipamentos
utilizados nas
destilarias são
feitos de aço,
com exceção dos
alambiques, que
são de cobre.
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A
destilação é uma das operações
químicas que a humanidade
utiliza há mais tempo. Esse
termo vem do latim
de-stillare, que pode ser
traduzido por gotejar.
Existem relatos de que as
primeiras destilações teriam
sido feitas por chineses,
mesopotâmicos e egípcios mesmo
antes de 2000 a.C., com o
objetivo de obter bálsamos
medicinais e essências.
Aristóteles, por volta do ano
400 a.C., também menciona a
destilação como uma técnica para
obter água potável a partir de
água do mar. Dos gregos, essa
técnica passa aos romanos e
depois aos árabes, que criaram
um equipamento para destilação
empregado até nossos dias: o
alambique.
O
alambique (do árabe al-ambiq,
que por sua vez vem do grego
ambix, designação de um tipo
de vaso com uma abertura
pequena) foi desenvolvido por um
alquimista árabe chamado
Abu Musa Jābir ibn Hayyān,
que também é conhecido como “pai
da Química”. Ele desenvolveu
o alambique no século VIII d.C.,
provavelmente baseado em
equipamentos mais antigos, como
o criado por Maria, a Judia (a
mesma que criou o banho-maria),
famosa química que viveu no
Império Romano no século III
d.C. Até hoje o alambique é
empregado na produção de bebidas
destiladas, como a
brasileiríssima cachaça, o
uísque, a vodca e o absinto –
famoso por seu alto teor
alcoólico, cujos efeitos fizeram
dele a bebida preferida de
diversos artistas.
Através dessa técnica, é
possível aumentar o teor
alcoólico das bebidas, já que,
na fermentação, teores de etanol
acima de 15% levam à morte dos
microorganismos fermentadores.
Um dos problemas do alambique
árabe era a sua baixa capacidade
de troca de calor, já que o
arrefecimento dos vapores era
feito pelo ar circundante do
duto de destilação. Esse
problema foi resolvido com o
desenvolvimento dos
condensadores, em que a água, de
maior capacidade calorífica,
substitui o ar; o condensador de
Leibig (condensador de tubo
reto) é o descendente direto dos
antigos alambiques.
O
processo envolvido na destilação
das bebidas é a destilação por
arraste a vapor, na qual os
vapores de etanol e água formam
uma mistura azeotrópica e
carreiam diversos componentes
voláteis presentes na bebida
fermentada que está sendo
submetida ao processo de
destilação. Esses componentes
podem ser aldeídos, cetonas e
ésteres, entre outros, e fazem
parte do bouquet da
bebida. A esses componentes
destilados irão se juntar
outros, advindos do processo de
envelhecimento em barris, quando
a mistura de etanol e água irá
extrair componentes da madeira,
como acontece na cachaça.
Você
pode fazer uma
destilação por arraste
de vapor usando um bule,
uma mangueira pequena
(como as usadas em
filtros de água) e um
recipiente coletor, como
um frasco de maionese ou
de comida para neném.
Conecte a mangueira no
bico do bule, vedando
com fita isolante de boa
qualidade. Adicione água
e cravo-da-índia no bule
e tampe-o, fixando a
tampa com fita isolante
(Cuidado! Afrouxe o
parafuso da tampa para
criar uma válvula de
segurança, como a das
panelas de pressão).
Insira a outra ponta da
mangueira no frasco
coletor, tampe-o com
papel alumínio e
coloque-o em um banho de
gelo e água. Aqueça o
bule em fogo brando e
observe o vapor sendo
resfriado e coletado no
frasco coletor. Desligue
o aquecimento, espere
cessar a produção de
vapor e retire o papel
alumínio. Observe que no
destilado existem gotas
de um óleo composto
principalmente pelo
eugenol que estava
contido no
cravo-da-índia. O odor é
inconfundível! Leia mais
sobre a extração de
eugenol por arraste!
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Vários vegetais possuem
derivados fenólicos cuja cor
varia em função do pH do meio,
como as antocianinas. Podemos
utilizar este fato para obter
indicadores de pH naturais.
Hoje vamos trabalhar com três
vegetais: repolho roxo, uva rubi
e tangerina (para as fotos,
usamos a do tipo morcote).
Corte o repolho roxo em pedaços
pequenos e ferva em um pouco de
água. Deixe esfriar e coe para
tubos de ensaio (3 tubos). Mais
tarde, você fará a mesma
experiência com as cascas de uva
rubi e, ainda depois, com as
cascas de tangerina. Ou seja,
você usará três tubos para cada
vegetal.
No caso do repolho roxo,
adicione ácido cítrico (que você
pode comprar em lojas de
perfumaria artesanal) em um dos
tubos: observe a mudança de
coloração de roxo (pH neutro)
para vermelho (pH ácido). No
outro tubo, adicione bicarbonato
de sódio (que você encontra em
qualquer supermercado): a
coloração mudará para azul (pH
básico).
No caso da uva rubi, em pH
neutro a solução possui um tom
rosáceo. A adição de ácido
cítrico leva a uma
intensificação para o vermelho,
enquanto o bicarbonato de sódio
produz uma solução arroxeada.
Por fim, as cascas de tangerina
fornecem uma solução
amarelo-clara, que não se altera
em pH ácido. Em pH básico,
ocorre intensificação, gerando
uma solução de tonalidade
amarela intensa.
Você pode combinar dois destes
indicadores: por exemplo, a
adição de solução indicadora de
tangerina à de repolho roxo leva
a uma solução esverdeada em pH
básico (compare com o tom de
azul do indicador de repolho
roxo puro, à direita):
Para compreender melhor a
química orgânica envolvida
nestas reações, leia mais sobre
as
antocianinas.
Sabor Voador
Por que a água
pega o gosto dos
alimentos quando
está na
geladeira?
Apesar da
aparente
serenidade,
dentro da sua
geladeira
acontece um
verdadeiro baile
de partículas.
Cada alimento
que chega perde
um pouco de
água. Quando
esse líquido
sai, carrega
junto algumas
moléculas do
alimento. Então,
se um peixe
fresco for
colocado na
geladeira, a
umidade em torno
dele se
desprenderá e
circulará pelo
ambiente,
levando alguns
micropedaços. As
moléculas
fujonas se
depositam sobre
tudo o que
estiver
destampado. Por
isso, a água
ganha o sabor
estranho. A
menos que você
se previna.
Existem
produtos, feitos
com carvão, que
absorvem as
moléculas
voadoras e
neutralizam os
odores de
geladeira. Uma
boa tampa também
mantém sua água
sem gostos
indesejados.
Partículas de
umidade
abandonam o
peixe e
transportam
moléculas com o
seu sabor.
|
Em 1 hora a Vitamina C desaparece do
Suco?
Sim. A vitamina
C é uma
substância
bastante
instável. Assim
que entra em
contato com o
oxigênio do ar,
começam a
ocorrer reações
químicas que a
destroem.
É verdade que o
suco de laranja
começa a perder
a vitamina C
alguns minutos
após ser
extraído do
fruto?
Sim. A vitamina
C é uma
substância
bastante
instável. Assim
que entra em
contato com o
oxigênio do ar,
começam a
ocorrer reações
químicas que a
destroem. Se o
suco estiver
exposto à luz, a
reação será mais
rápida ainda. O
gosto ruim, após
alguns minutos,
é resultado
dessas reações.
Na primeira meia
hora, a perda
chega a 75%. E
não adianta nada
colocar o suco
na geladeira
para
conservá-lo;
isso serve
apenas para
protegê-lo da
luz, além de
gelar. É preciso
também prestar
atenção para não
se comprar
frutos
danificados, com
um pedaço da
casca faltando.
A reação com o
oxigênio já pode
estar ocorrendo
e deteriorando a
laranja.
60 miligramas de
vitamina C...
...Depois meia
hora de reação
com o oxigênio
viram...
...15 miligramas
de vitamina C...
...Que depois de
mais meia hora
de reação
viram...
...3 miligramas
de vitamina C
|
Cheiro de
Peixe
COMPOSIÇÃO
QUÍMICA DO PEIXE
Pouco tempo após
a captura o
corpo do peixe
adquire a
rigidez
cadavérica,
altura em que
ser encontra no
mais alto grau
de frescura e
qualidade para o
consumo. Cerca
de 3 horas
depois o
processo de
decomposição
acelera-se,
particularmente
se o peixe tiver
sofrido
pancadas,
pisadelas ou
cortes. A
exposição ao
sol, para além
da desidratação
aumenta a
temperatura do
corpo
favorecendo o
crescimento dos
microorganismos
e as reacções
químicas da
decomposição.
Deve-se
manter-se o
peixe à sombra e
molhá-lo com
água fresca de
vez em quando,
sempre por
períodos curtos
e enquanto não
se inicia o
processo de
conservação, o
que deverá
fazer-se o mais
rapidamente
possível.
Cuidado com os
focos de
contaminação
(caixas sujas,
fundos de barco,
facas, sacos,
gelo ou água sem
condições).
Depois de
capturado, o
pescado deve ser
resfriado o mais
rapidamente
possível, sendo
o gelo o método
mais eficaz para
baixar a sua
temperatura. A
temperatura de
fusão do gelo é
de 0oC,
considerada
ideal porque
diminui o
desenvolvimento
das reações
enzimáticas e
microbiológicas.
Sabe-se que os
constituintes
químicos no
pescado variam
entre diferentes
espécies, e
mesmo, entre
indivíduos de
mesma espécie,
em função da
época e local de
captura,
habitat, sexo,
idade, entre
outros fatores.
O odor de peixe
é causado por um
composto de
fórmula CH3–NH2,
chamado
metilamina,
proveniente da
decomposição de
certas proteínas
do peixe. Este
composto é uma
base parecida
com a amônia (NH3).
No equilíbrio,
em meio aquoso,
temos:
H3C–NH2
+ H2O Û
H3C–NH3+
+ OH
–
Para retirar o
cheiro de peixe
que fica nas
mãos logo após
seu preparo
utiliza-se suco
de limão ou
vinagre (solução
contendo
aproximadamente
6% de ácido
acético) para
lavar as mãos e
eliminar o odor
de peixe. O
limão e o
vinagre são
ácidos (H+)
e vão
neutralizar a
metilamina
responsável pelo
cheiro do peixe.
A metilamina
reage com ácidos
para formar o
íon metilamônio,
que não tem
cheiro.
Dicas
populares:
Para tirar o
cheiro deve-se:
® Para
tirar o cheiro
das mãos de
peixe lave com
vinagre ou água
e sal, e
esfregue com uma
folha de louro
ou pó de café. O
cheiro
simplesmente
desaparece.
|
Ralador de Queijo tem material
Radioativo
Seu celular tem mais bactérias do
que a sola do seu sapato. Fico
pensando como o mundo é mais sujo do
que a gente imagina, e às vezes bem
mais perigoso, como é o caso da
chamada desse artigo. Uma empresa de
pesquisas revelou que milhares de
itens domésticos, de raladores a
botões de elevador, têm um nível
radioativo mais alto do que o
permitido. Isso porque nem todo
material radioativo reciclado é
testado antes de ser reutilizado.
Segundo o estudo, alguns
pesquisadores acreditam que o
contato com esses metais pode não
ser prejudicial, já que até a banana
contém material radioativo.
Veja a pesquisa
aqui.
Que os
hambúrgueres que
comemos são
"ligeiramente
diferentes" da
carne comum
todos concordam.
E não parece
haver nada de
errado com o
processamento
que faz um corte
qualquer de
carne virar uma
pasta. Ou não
havia.
Na última
quinta-feira
04/01/2010, um
artigo de
Michael Moss, do
New York Times,
colocou em
alerta a
indústria de
alimentos: a
adição de amônia
(NH3) na
carne moída dos
hambúrgueres,
uma medida
aprovada pelo
Departamento da
Agricultura dos
EUA, não é tão
segura quanto
alegam.
Turbinar a carne
moída com
amônia (NH3) é
um procedimento
bastante comum
na fabricação de
rações animais,
por exemplo, e
passou a ser
usada também no
processamento de
carne para
consumo humano
da Beef Products,
empresa que
vende carne para
restaurantes e
lanchonetes como
Mc Donald's,
Burguer King e
até para o
governo
norte-americano,
sendo
distribuída em
escolas e
presídios. A
amônia, garantem
os fabricantes,
mata bactérias
prejudiciais à
saúde.
Carne com amônia
é legal? Até
pouco tempo
atrás, sim. A
prova de sua
eficácia era
dada como certa.
Em 2007, quando
o Departamento
de Agricultura
começou a testar
a carne de
hambúrguer
industrializada,
a Beef Products
era tão
confiável que
foi isentada do
teste.
Mas registros de
governo e da
própria
indústria,
obtidos pelo
jornal, afirmam
que Escherichia
coli e
salmonella foram
encontrados em
12 amostras de
carne que seria
servida na
merenda escolar.
O produto foi
recolhido, e a
Beef Products
não fornece mais
sua carne para o
governo. Por
enquanto, só o
governo deixou
de consumi-la. E
quanto aos
restaurantes,
supermercados,
fast-foods?
O incidente teve
repercussão no
site do jornal e
no Twitter.
Porta-vozes do
Mc Donald's e do
Burguer King
dizem confiar
nas pesquisas do
governo, mas não
pretendem deixar
de comprar carne
da Beef Products.
A não ser que o
próprio governo
proíba sua
comercialização.
Quem deve ganhar
a briga?
|
Certamente já
reparou que
quando coloca
uma peça de
fruta bem madura
em contacto com
outras mais
“verdes”, estas
amadurecem
rapidamente.
Também já deve
ter reparado que
este fenômeno
ocorre
principalmente
no verão, quando
a temperatura é
mais elevada. Se
já se deu conta
destes
fenômenos, já
fez uma
observação
científica sem
se ter
apercebido.
Vamos lá então
organizar as
ideias…
Então por que
razão a fruta
amadurece mais
rapidamente em
contato com
outra bem
madura? A
resposta está na
química. A fruta
madura ou
“tocada” produz
e liberta
etileno, uma
substância capaz
de iniciar uma
reação química
na qual o amido
é convertido em
açúcar. Assim, o
etileno
libertado por
uma fruta induz
o amadurecimento
noutra que
esteja próxima.
Esta substância
é normalmente
produzida em
pequenas
quantidades pela
maioria das
frutas e também
pelos vegetais.
As bananas,
peras, maçãs,
pêssegos e
melões, por
exemplo,
produzem
quantidades mais
elevadas pelo
que são capazes
de induzir um
amadurecimento
mais rápido que
outras frutas. A
ação química do
etileno é mais
lenta a
temperaturas
baixas, isso é
observado
claramente no
verão, pois as
frutas
amadurecem mais
rapidamente.
O etileno é uma
molécula
bastante simples
da família dos
alcenos,
constituída por
dois átomos de
carbono e quatro
de hidrogênio
(fórmula
química: C2H4)
em que os dois
átomos de
carbono estão
unidos por uma
ligação dupla
(veja a figura).
O etileno é um
gás incolor com
um certo odor
levemente
adocicado e age
fisiologicamente
como uma
hormônio natural
das plantas,
afetando e
controlando o
seu crescimento,
desenvolvimento,
maturação e
envelhecimento.
Assim, além de
estimular e
regular o
amadurecimento
da fruta, também
tem o seu papel
na floração e na
queda das
folhas. Apesar
da sua
importância no
processo de
amadurecimento
da fruta, o
etileno em
excesso pode
também ser
prejudicial para
muitas frutas,
vegetais,
plantas e flores
já que, ao
acelerar o
processo de
envelhecimento,
diminui a
qualidade e
duração dos
produtos,
principalmente a
temperaturas
elevadas.
Assim, deverá
ser evitado que
frutas que
libertem
quantidades mais
elevadas de
etileno,
nomeadamente as
que foram
referidas acima,
estejam em
contato
prolongado com
aquelas que
sejam mais
sensíveis,
nomeadamente o
kiwi. Além das
frutas
mencionadas,
também o tomate
liberta
quantidades
elevadas de
etileno. Os
brócolis, as
couves, a
couve-flor e a
alface, por
exemplo, são
bastante
sensíveis ao
etileno pelo que
deverão
manter-se
afastados do
tomate durante o
armazenamento.
Em conclusão,
podemos dizer
que o processo
de
amadurecimento
de uma fruta
induzido por
outra bem madura
dá efeito quando
vemos aquela
peça de fruta na
fruteira que
nos enche a
boca d água, mas
que ainda não
está
suficientemente
madura para
comermos. O que
fazemos?
Compramos uma
banana bem
madura,
colocamos na
fruteira e
esperamos que a
química faça o
resto. No
entanto, cuidado
com a
temperatura e o
tempo de
contato… Se nos
distrairmos
podemos ter
algum dissabor.
|
Nos últimos
anos, uma porção
cada vez mais
significativa de
empresas ligadas
à indústria
alimentar tem
investido num
novo estilo
publicitário: o
dos alimentos
que “fazem bem à
saúde”.
Um mecanismo
recorrente é o
de apontar, de
entre as
diversas
propriedades de
um alimento, o
fato de este
possuir
anti-oxidantes.
De fato, desde a
beterraba aos
sucos
engarrafados,
não esquecendo o
vinho, os
anti-oxidantes
parecem estar em
quase tudo o que
se bebe ou come,
com a nítida
vantagem de
melhorar “a
saúde” em geral.
De fato, em
geral, é
verdade; os
compostos com
atividade
antioxidante
estão presentes
em praticamente
todos os
alimentos
coloridos que
ingerimos e
contribuem para
eliminar
substâncias
nocivas do nosso
organismo,
chamadas
radicais livres.
Estes radicais
são compostos
muito reativos
(têm um elétron
desemparelhado;
geralmente,
os elétrons
aparecem em
pares) que,
embora sejam
necessários para
o funcionamento
do nosso
organismo,
quando em
excesso podem
atacar as nossas
células,
danificando-as.
Os compostos com
atividade
anti-oxidante
sofrem o ataque
dos radicais
mais facilmente
que as células,
inutilizando os
radicais livres,
que assim ficam
inofensivos. O
efeito dos
radicais livres
(em excesso) é
no sentido de
alterar e
danificar
tecidos vivos,
pelo que os
sintomas se
traduzem em
algumas doenças
e, globalmente,
no
envelhecimento;
o efeito dos
antioxidantes
pode encarar-se,
a esta luz, como
preventivo
relativamente ao
mau
funcionamento
das nossas
células, que
tanto pode
provocar o
envelhecimento
da pele e outros
órgãos, como o
aparecimento
de todo o tipo
de tumores,
cirroses, etc.
O modo de ação
dos
anti-oxidantes é
relativamente
simples: o
radical livre,
ao aproximar-se
do anti-oxidante
reage com ele,
“roubando-lhe”
um átomo de
hidrogênio (é o
átomo mais leve
que se conhece)
e,
simultaneamente,
deixa o
anti-oxidante
com um elétron
desemparelhado;
quando isto
acontece, o
radical livre
perde a sua
capacidade de
danificar seja o
que for, devido
à sua reação (na
realidade é uma
reação de
oxidação-redução)
com o
anti-oxidante. O
que distingue um
anti-oxidante é
a capacidade de
“dar” um átomo
de hidrogênio a
um radical
livre, ou seja,
quanto mais
facilmente o
anti-oxidante
ceder um
hidrogênio,
melhor o seu
poder
anti-oxidante;
equivalentemente,
a sua capacidade
de “acomodar” o
elétron
desemparelhado é
essencial para
um elevado poder
anti-oxidante.
Deste modo,
moléculas (as
moléculas são
átomos ligados
entre si, em
posições mais ou
menos fixas)
cuja estrutura
tri-dimensional
permita a um
radical livre
aproximar-se e
retirar um átomo
de hidrogênio
(que por motivos
óbvios costuma
estar numa
“ponta” da
molécula) e,
imediatamente a
seguir,
deslocalizar (“deslocalização”
significa,
literalmente,
que o elétron
percorre um
gênero de
circuito na
molécula, o que
contribui para a
sua
estabilidade) o
elétron por toda
a molécula,
mantendo-se
assim o máximo
de tempo
possível o
anti-oxidante
torna-se, assim,
num “radical
persistente”,
inofensivo em
comparação com o
radical livre
que o originou.
Em resumo, para
encontrar
anti-oxidantes
com propriedades
e benefícios
incríveis para a
saúde, não é
necessário
procurar nos
rótulos de
iogurtes, sumos
e vegetais:
basta sentar-se
à mesa.
|
O mercado
brasileiro
poderá contar,
dentro de alguns
anos, com um
poderoso
adoçante 1400
vezes mais doce
que o açúcar
comum. A nova
substância tem
grande
estabilidade
química e, por
isso, não reage
com os alimentos
nem interfere no
seu gosto. Além
disso, ela é
menos calórica
que a maioria
dos outros
adoçantes e
poderá ser usada
no tratamento de
diabetes e para
emagrecimento. O
composto está em
desenvolvimento
no Instituto de
Química da
Universidade
Estadual de
Campinas
(Unicamp) e está
prestes a entrar
na fase de
testes
toxicológicos,
que deve durar
dois anos.
O adoçante da
Unicamp é
derivado de uma
molécula
encontrada em
uma árvore
nativa da África
do Sul. O
composto foi
descoberto em
1992 após
pesquisadores
observarem que
tribos africanas
usavam um chá
preparado com a
casca do tronco
da
Schlerochiton
illicifolius
para adoçarem a
comida. No
entanto, os
cientistas
brasileiros não
podiam extrair a
monatina da
planta, pois
esse processo é
patenteado por
uma universidade
sul-africana.
Foi preciso
sintetizá-la nos
laboratórios da
Unicamp a partir
do aminoácido
ácido glutâmico
-- principal
componente da
substância.
No entanto, nem
a monatina
sintética obtida
no Brasil
poderia ser
comercializada,
pois também os
direitos de
exploração
comercial da
substância são
reservados --
por uma empresa
sul-africana
desta vez. A
solução foi
identificar na
estrutura da
monatina o que a
leva a ter seu
sabor doce. Isso
é o que fez em
seu mestrado a
pesquisadora
Edicléa Cristina
Camargo, que
também
sintetizou a
partir do ácido
glutâmico
substâncias
derivadas da
monatina com
característica
adoçante.
"Se fizermos
modificações
químicas na
estrutura da
monatina e ela
continuar doce
poderemos
explorar essa
nova substância
sem desrespeitar
a restrição da
empresa
sul-africana",
explica o
químico Fernando
Coelho, um dos
coordenadores do
estudo para a
obtenção do
adoçante.
Durante os novos
estudos para se
obter o
adoçante, os
pesquisadores
descobriram
substâncias
intermediárias
entre o ácido
glutâmico e a
monatina e seus
derivados que se
assemelham ao
próprio ácido
glutâmico. Essa
substância,
embora seja um
aminoácido
essencial na
síntese protéica
dos seres
humanos, atua
como degenerador
cerebral quando
é liberada no
espaço
intercelular do
cérebro.
Os resultados
obtidos até aqui
sugerem que as
substâncias
intermediárias
isoladas durante
o processo de
obtenção do
adoçante
poderiam até
atuar no combate
a doenças
neurodegenerativas
como o mal de
Parkinson e
Alzheimer. Se
aplicadas entre
as células
nervosas do
cérebro, elas
ocupariam o
espaço em que a
presença do
ácido glutâmico
seria nociva e
evitariam assim
a degeneração.
O próximo passo
do estudo será a
realização de
testes
toxicológicos.
"O fato de a
monatina ser
consumida há
tempos por seres
humanos, porém,
indica que ela
não é tóxica",
explica
Fernando. "É
importante que
os adoçantes
sejam
desprovidos de
efeitos
colaterais, pois
são consumidos
por uma larga
parcela da
população em
doses diárias."
|
Somos
bombardeados com
anúncios diários
induzindo-nos a
substituir o
açúcar por
adoçantes
artificiais, no
cafezinho, no
chá, no café da
manhã. A
promessa é que,
desse modo,
evitamos
engordar por
estarmos
ingerindo menos
calorias.
Optamos então
pelos
refrigerantes
adoçados com
adulcorantes
químicos, os
ditos light,
antes chamados
de diet...
Acreditamos,
inclusive, que
estes sejam mais
saudáveis. Não é
assim?
Mas você já
parou para
pensar até onde
isso pode ser
verdadeiro e se,
de fato, está
beneficiando o
seu corpo? Os
adoçantes
artificiais
visam atender às
pessoas
diabéticas, que
não podem
ingerir açúcar
devido a
dificuldade de
processá-lo.
Para elas,
criaram-se os
alimentos e
bebidas diet.
Primeiro veio a
Sacarina, depois
os Ciclamatos,
os dois
derivados do
petróleo. Ambos
foram acusados
de aumentar a
incidência de
câncer na
bexiga.
Ciclamatos são
proibidos em
alguns países,
entre eles o
Canadá. Depois
surgiu o
Aspartame, um
produto
sintético com as
mesmas calorias
do açúcar, em
peso, porém 200
vezes mais doce
que a sacarose
do açúcar. É o
resultado da
combinação
química do ácido
aspártico e a
fenilalanina,
juntamente com o
metanol, o
álcool metílico,
álcool da
madeira,
altamente
tóxico.
Como, porém, as
quantidades de
metanol usadas e
as doses são
muito pequenas,
considera-se que
não causam
intoxicação. Não
são levados em
conta os efeitos
cumulativos! Há
limites diários
reconhecidos de
ingestão, muito
pequenos, que o
corpo é capaz de
suportar.
Estes são os
adoçantes
artificiais de
maior uso, mas
há mais. A ação
de todos eles
parte do
princípio de que
o organismo não
os reconhece
como nutrientes,
por isso não os
metaboliza. São,
no entanto,
substâncias que
precisam ser
expelidas pelo
corpo e, em
conseqüência,
aumentam a
tarefa do fígado
e dos rins.
Mesmo sendo
próprio somente
para diabéticos,
milhares de
pessoas sadias
usam o adoçante
artificial no
seu dia-a-dia,
bebem
refrigerantes
diet ou light
com o propósito
de se livrar de
calorias,
pensando em não
engordar. Este
foi o grande
argumento
mercadológico
usado. Mas a
verdade é que há
maneiras mais
fáceis de livrar
o corpo de
calorias, sem
ter de recorrer
a adoçantes
artificiais e
sem precisar
sujeitar-se aos
riscos que eles
oferecem. Ainda
que se admita
não terem
efeitos tóxicos,
perturbam o
metabolismo.
Isso acontece
porque o corpo
sempre detecta
estes adoçantes
e se prepara
para digerir
carboidratos,
mas falha. A
resposta do
organismo a isso
é um maior
coeficiente de
absorção da
glicose dos
carboidratos
ingeridos
durante o dia,
portanto, exige
mais insulina a
ser liberada
para o sangue. E
veja que muita
insulina no
corpo, o
hiperinsulinismo,
faz parte do
processo de
acumular
gordura!
O fato é que os
adoçantes
artificiais não
são em absoluto
saudáveis. Pelo
contrário,
oferecem risco à
saúde, são
produtos
químicos que o
corpo detecta
como toxinas, os
rejeita. Tidos
como inofensivos
aos adultos, no
entanto,
gestante jamais
pode tomar
aspartame,
porque os seus
efeitos sobre o
feto são
incertos!
Será sempre
menos
prejudicial ao
organismo usar
açúcar, em vez
dos adoçantes
químicos, mas
com moderação
progressiva!
Sair do vício do
doce, reduzindo
sua quantidade,
pelas razões
estudadas no
texto anterior,
é uma
alternativa!
Prefira o açúcar
mascavo ou mel,
quando possível,
para adocicar,
ou açúcar
cristal, em vez
do refinado.
Light x Diet
Freqüentemente,
há uma confusão
nesses dois
termos quando
nos referimos a
alimentos com
modificações
feitas pelo
homem. O produto
denominado
Light,
geralmente
industrializado,
é aquele em que
os constituintes
como por
exemplo:
gorduras e
açúcares, ricos
em calorias; são
reduzidos a
níveis mais
baixos que o
usual. Já o
produto Diet é
isento de um
determinada
substância,
geralmente
utilizado por
pessoas com
patologias
específicas,
como por
exemplo,
diabéticos.
Para que uma
molécula seja
doce, ela deve
ativar os
receptores do
sabor doce da
língua. Para
isso, há
necessidade de
três
características:
um átomo de
nitrogênio ou
oxigênio
carregando um
hidrogênio (N-H
ou O-H) no
vértice X, um
átomo de
nitrogênio ou
oxigênio em Y, e
um grupo
repelente a água
em Z (por
exemplo, um
grupo derivado
de um
hidrocarboneto).
Os números nas
bordas do
triângulo
representam as
distâncias
ideais entre as
três pontas,
expressos em
picômetros (1pm
= 10-12
m).
|
Bicarbonato
de Sódio, onde
posso usá-lo?
Veja as dicas
quentes a
seguir:
O bicarbonato de
sódio é útil em
quase tudo. Pode
ser usado umas
pitadas em cima
do creme dental,
ajuda a
branquear os
dentes. Usa-se
uma colher
(cafezinho) em ½
copo de água
para fazer
bochecho após
escovar os
dentes, ajuda a
combater à carie
dentária e
aftas. Quando
sai firidinha no
canto da boca ou
na língua,
coloca-se uma
pitada em cima,
arde e queima um
pouquinho, mas
logo cura,
aplicar 3xdia.
Usa-se também em
bolos junto do
fermento bem
pouquinho para
massa ficar
leve. Usa-se
como antiácido
para aliviar dor
de estomago.
Usa-se com água
morna uma colher
(sopa) bem cheia
em meio litro de
água, para
limpar a
geladeira, tira
o odor
impregnado de
alimentos. E
também tem
várias dicas de
limpeza onde é
utilizado o
bicarbonato de
sódio. Enfim, se
faz várias
coisas com
bicarbonato de
sódio, por isto
é importante
sempre ter em
casa.
®
Como antiácido
para aliviar dor
de estomago:
Dissolver 2,5g
(1 colher de
café) em um copo
de água filtrada
e tomar 30
minutos antes
das refeições,
para neutralizar
o excesso de
secreção
gástrica no
estômago. Não
usar juntamente
com dieta láctea
(a base de
leite) devido a
possibilidade de
ocorrência de
síndrome
alcalino-láctea.
(Fonte:
Resolução-RDC N°
199, de 26 de
outubro de 2006
– ANVISA)
®
Remoção de
odores de
geladeira e
freezer:
Depois de
retirado todo o
gelo, limpe com
um pano limpo
ligeiramente
embebido em água
com bicarbonato
de sódio [uma
colher (sopa)
bem cheia em
meio litro de
água morna] e
depois seque com
um pano limpo.
Esta mesma
solução pode ser
utilizada para
retirar qualquer
cheiro forte que
tenha ficado no
plástico,
mergulhe os
vasilhames em
água com
bicarbonato de
sódio, e deixe
por vários
minutos, depois
lave normalmente
com água.
®
Limpeza da
cafeteira de aço
inox:
Adicione duas
colheres (sopa)
de bicarbonato
de sódio a um
volume de água
equivalente a
sua capacidade,
deixe-a ferver
durante 10 a 15
minutos numa
vasilha e então
despeje a
solução sobre a
cafeteira.
®
Limpeza da
garrafa térmica:
Lave a ampola
(vidro prateado)
com uma solução
de água quente e
bicarbonato de
sódio para
retirar resíduos
do líquido.
Enxágüe bem. Não
use utensílios
de metal para
limpar a ampola
de vidro, pois
ela é frágil.
®
Sujeira ou
manchas no aço:
Aplique uma
mistura feita
com bicarbonato
de sódio
dissolvido com
álcool etílico,
até formar uma
pasta (tipo
pasta cristal),
usando um pano
macio ou uma
bucha de náilon
para passar na
superfície do
aço inox, faça-o
sempre da
maneira mais
suave possível,
utilizando
passadas longas
e uniformes, no
sentido do
acabamento
polido, caso
houver. Evite
esfregar com
movimentos
circulares,
depois, enxágüe
com bastante
água,
preferencialmente
morna e seque
com pano macio.
® Use
bicarbonato de
sódio na
limpeza de
utensílios de
inox,
dissolva 1
colher (sopa) de
bicarbonato de
sódio em um
litro de água e
lave as peças.
® Para
limpar
panela queimada,
salpique com
bicarbonato de
sódio e umedeça,
depois de
algumas horas
lave, o queimado
sairá
facilmente. E,
se a comida
grudou, encha a
panela com água
quente e duas
colheres de
bicarbonato de
sódio. Deixe
algum tempo e
limpe.
® Para
cinza de
cigarro no
cinzeiro
que continuam a
queimar e são
desagradáveis,
evite isso
colocando um
pouco de
bicarbonato de
sódio no fundo
do cinzeiro.
®
Limpeza de
carpetes:
Uma
desodorização
rápida pode ser
obtida
pulverizando-se
o carpete com
bicarbonato de
sódio e
aspirando logo a
seguir.Para
evitar manchas
amareladas em
lycra branca:
depois de lavar
e enxaguar, logo
em seguida,
deixar por pouco
tempo de molho
em água contendo
um pouco de
bicarbonato de
sódio, secar a
sombra.
® Para
tirar aquelas
marcas
que com o uso
ficam nas bordas
internas das
xícaras
de café ou chá,
basta esfregar
bem com um pano
úmido e
bicarbonato de
sódio.
®
Para desentupir
o cano da pia,
jogue dentro
dele um pouco de
bicarbonato (2 a
4 colheres de
sopa),
derramando em
seguida meia
xícara de
vinagre.
®
Para limpar
pentes, escovas
e rolos de
cabelo:
Adicione 3
colheres (sopa)
de bicarbonato
de sódio em ½
colher (sopa) de
hipoclorito de
sódio numa bacia
com um pouco de
água morna.
Coloque os
objetos e deixe
um pouco,
mexendo sempre.
Enxágüe e deixe
secar no ar.
®
Para remover o
mofo das
cortinas do
chuveiro:
Use bicarbonato
de sódio.
®
Para remover a
corrosão da
bateria:
Esfregue os
terminais da
bateria e
ganchos com uma
solução de água
com bicarbonato
de sódio. Depois
passe vaselina
sólida.
®
Ladrilhos e
cerâmicas:
Para uma limpeza
leve, lave os
ladrilhos com
uma solução de ½
xícara de
amônia, ½ xícara
de vinagre
branco, ¼ de
xícara de
bicarbonato de
sódio em 1 litro
de água morna.
®
Para tirar
manchas de
ferrugem nos
tecidos,
passe uma
mistura de suco
de limão com
bicarbonato de
sódio. Ou
coloque suco de
limão sobre a
mancha, depois
cubra o local
com sal e deixe
no sol por 20
minutos. Para
ambos os casos,
repita a
operação se a
mancha persistir
e depois lave
normalmente.
Para remover as
manchas de
ferrugem em
tecidos pode ser
utilizado também
o Tira Ferrugem.
®
Manchas
amareladas de
tecidos:
Para clarear
tecidos de
algodão e linho
já amarelados
pelo tempo,
ferva o tecido
numa panela bem
limpa por 1hora
em uma solução
de sal de
cozinha e
bicarbonato de
sódio.
|
Panela sujou? O
gás está
acabando!
O GLP (gás
liquefeito de
petróleo), gás
que
habitualmente se
consome na
cozinha, é a
mistura de dois
hidrocarbonetos
existentes no
petróleo: o
propano (C3H8)
e o butano (C4H10)
mas, no entanto,
existe também
uma pequena
quantidade de
pentano (C5H12),
menos volátil.
Quando o gás
está acabando o
pentano é
arrastado para
queimar.
Desta forma o
que acontece é
que o pentano
tem 5 carbonos,
e exige mais
oxigênio para
uma "queima
limpa". Como o
nosso ar só tem
21% de oxigênio
em volume, a
queima é
incompleta e a
chama fica
fuliginosa,
manchando o
fundo da panela.
Os gases propano
e butano são
inodoros, porém
é acrescentado
uma substância
orgânica
(mercaptanas)
para que produza
odor para melhor
percepção em
caso de
vazamento.
|
Como funciona
o forno
microondas?
O funcionamento
do forno de
microondas
baseia-se na
agitação em “vai
e vêm” das
moléculas
polares. As
microondas são
ondas
eletromagnéticas
que oscilam com
frequências
muito elevadas
(cerca de 2 450
000000 vezes por
segundo) e são
geradas por um
magnetrão.
Quando estas
ondas penetram
no interior de
materiais que
contêm moléculas
polares, estas
oscilam em “vai
e vêm” sofrendo
colisões e
transformando em
calor a energia
que recebem das
ondas. Como a
molécula de água
é polar, tudo o
que na sua
constituição
contiver água
líquida -como a
maioria dos
alimentos -
aquece com muita
eficiência no
microondas. Por
isso os
alimentos
cozinham no
microondas mas o
prato de vidro
onde se
encontram
poderia
permanecer frio
(de fato isso só
não acontece,
porque o prato
está em contacto
térmico com os
alimentos e
portanto aquece
à medida que os
alimentos
aquecem).
Não usar
pratos com fio
de ouro no
microondas!
As microondas
são ondas
eletromagnéticas.
Essas ondas
fazem aparecer
pequenas
correntes
elétricas em
antenas
condutoras (é o
princípio de
funcionamento
dos celulares -
essas pequenas
correntes são
depois
amplificadas e
com auxílio da
eletrônica
convertidas em
som no
auscultador). No
caso dos fornos
de microondas os
fios metálicos
que decoram os
pratos
trabalhados
servem de
antenas; as
correntes que
nele são geradas
são em geral
suficientes para
provocar
pequenas
descargas
elétricas e o
aquecimento por
efeito de Joule
desse fino
filete metálico.
Cuidado ao
aquecer
líquidos.
Quando se
aquecem líquidos
no microondas em
recipientes
muito lisos, por
exemplo de vidro
de elevada
qualidade, pode
dar-se um
fenômeno de
sobreaquecimento.
Quando aquecemos
água à pressão
atmosférica, a
temperatura não
sobe acima dos
100 ºC, porque a
essa temperatura
a pressão de
vapor da água é
igual à pressão
atmosférica e
podem formar-se
bolhas de vapor
que vão
libertando o
calor fornecido.
No entanto em
recipientes
polidos no
microondas pode
não existir o
"motor de
ignição" que
origina o
aparecimento das
primeiras bolhas
de vapor. Nesse
caso a água pode
aquecer
demasiado sem
ferver. Este
processo é
perigoso - só
falta a faísca
para se dar a
explosão - que
em geral é
despoletada pelo
retirar do
recipiente do
microondas ou
pela introdução
do saco de chá
na água: nesse
momento a água
ferve toda de
uma vez com tal
violência que em
geral sai toda
do recipiente
podendo provocar
graves
queimaduras.
Cuidado!
Nunca ligar o
microondas sem
colocar no seu
interior água.
Não
necessariamente
um copo de água.
Basta a água que
se encontra
presente nos
alimentos. Mas
não deve ligar o
microondas, por
exemplo, só com
um prato vazio
no seu interior.
As microondas
são geradas num
magnetro. Essas
ondas
eletromagnéticas
seguem por um
guia de ondas
até ao interior
do forno. Caso
não exista
qualquer
alimento no seu
interior que
dissipe essa
energia, pode
aumentar até um
nível que faça
com que as ondas
eletromagnéticas
seja refletidas
de volta para o
magnetro podendo
avariá-lo.
As microondas
podem sair pela
janela da porta?
Nós vemos o
prato dentro do
microondas
porque a luz
(radiação
eletromagnética)
atravessa a
janela. Será que
há perigo das
microondas
também poderem
sair por essa
mesma janela? A
resposta é
negativa. Se
olharmos mais
atentamente para
a janela do
microondas
notamos que ela
se encontra
completamente
coberta por uma
rede metálica
repleta de
pequenos
buracos. As
ondas
eletromagnéticas
penetram pouco
dentro dos
condutores
elétricos. E se
os condutores
forem
constituídos por
uma malha de
orifícios só a
radiação com
comprimentos de
onda muito
inferiores às
dimensões dos
orifícios é que
conseguem
penetrar. É esta
a diferença! As
microondas têm
comprimentos de
onda da ordem do
centímetro e por
isso não
atravessam
parede metálica
que cobre toda a
janela; pelo
contrário a luz
com comprimentos
de onda cerca de
dez a cem mil
vezes mais
pequenos passa
sem dificuldade
pela dita rede
-vemos por isso
os alimentos a
aquecer.
Porque é difícil
cozer "Ao Sal"
no microondas?
Quando se cobre
completamente
com sal de
cozinhas um
alimento para o
confeccionar "ao
sal", a crosta
de sal que se
forma é em geral
boa condutora
elétrica. Forma
por isso um
escudo que
dificulta a
penetração das
microondas: o
peixe irá
cozinhar mais
lentamente. É
como se
colocássemos um
alimento
embrulhado em
papel de
alumínio como na
receita da
batata; o sal
funciona como
uma gaiola
eletricamente
isolante (gaiola
de Faraday).
|
O café
atualmente
comercializado
pertence na sua
grande maioria a
duas espécies:
Coffea
arabica e
Coffea Canephora,
var. Robusta.
São conhecidos
como café
Arábica e café
Robusta
respectivamente.
O café Arábica é
cultivado em
diferentes
sítios no mundo,
enquanto o
Robusta provêm
majoritariamente
de países
africanos.
O café expresso
é uma bebida
bastante
apreciada em
todo o mundo,
quer pelas suas
características
organolépticas,
quer pelo seu
poder
estimulante.
Para além da
cor, do aroma e
do corpo, um dos
requisitos
igualmente
exigíveis numa
chávena de café
expresso é a
presença de uma
espuma cremosa e
persistente no
topo da bebida.
A espuma é
apreciada pelo
aspecto visual
que confere à
bebida e
desempenha um
papel relevante
na retenção dos
aromas
volatilizados
reduzindo a sua
emissão para a
atmosfera.
A estabilidade
da espuma do
café expresso
está relacionada
com a quantidade
de
polissacarídeos
extraídos. Os
polissacarídeos
do café expresso
são
majoritariamente
galactomananas
(2/3) e
arabinogalactanas
(1/3). A origem
botânica do café
assim como o
grau de torra
influenciam a
quantidade de
galactomananas
que são
extraídas para a
bebida,estando a
presença de
galactomananas
na bebida
relacionada com
a maior a
estabilidade da
espuma.
As
galactomananas
são constituídas
por uma cadeia
principal de
resíduos de
β-D-manose
unidos por
ligações
glicosídicas (1®
4), aos quais se
ligam, como
cadeias laterais
simples,
resíduos de
α-D-galactose
através de
ligações (1®
6).
O aroma do café
desenvolve-se
durante o
processo de
torra, o qual
decorre a
elevadas
temperaturas.
Entre 50 e 100°C
dá-se início à
evaporação de
água e à
desnaturação das
proteínas. O
acastanhamento
do grão devido à
degradação
térmica de
compostos
orgânicos ocorre
entre 100 a
180°C. A
temperaturas
entre 180 e
200°C os grãos
quebram-se,
forma-se fumo
azul e
desenvolve-se o
aroma. Acima de
200°C atinge-se
a torra total .
O aroma do café
depende não só
da temperatura
usada durante a
torra, como
também da
composição do
café utilizado.
O café Arábica
apresenta uma
composição
diferente do
café Robusta. Os
diferentes
compostos e a
interação entre
eles dá origem a
aromas
característicos
em função não só
da espécie
botânica, senão
também da
origem, do
processo de
secagem e do
processo de
torra.
Compostos
voláteis
São produzidos
principalmente a
través das
reacções de
Maillard e de
Strecker
A degradação de
açúcares dá
origem a furanos
A degradação dos
ácidos
clorogênicos
origina fenóis,
A degradação da
trigonelina dá
origem a
piridinas
A ruptura de
aminoácidos com
enxofre produz
tiofenos,
tiazóis e H2S.
A fração volátil
do café é muito
complexa.
Encontram-se
reportados mais
de 835
compostos.
Os compostos
dominantes são
os heterociclos,
sendo a fração
mais abundante a
dos furanos (38
- 45%). A
continuação
temos as
pirazinas (25
-30%), as
piridinas (3 -
7%), e os
pirróis (2 -
3%). Existem
também fenóis,
tiazóis e
tiofenos.
|
Desodorizantes de
ar
A maioria dos
desodorizantes
interferem com a
capacidade de
perceber odores
recobrindo as
passagens nasais
com uma camada
de óleo, ou por
conterem agentes
que inibem os
terminais
nervosos. Estes
produtos contém
substâncias
químicas
reconhecidamente
tóxicas; entre
elas:
· Formaldeído
(formol) :
altamente
tóxico,
carcinogênico.
· Fenol: em
contato com a
pele causa
queimaduras e
descamação. Pode
causar
convulsões,
colapso
circulatório,
coma e até a
morte.
Amoníaco
Hidróxido de
amônio: Usada
sempre em
solução, mas
assim mesmo, é
uma substância
química muito
volátil. É muito
danosa aos
olhos, trato
respiratório e
pele.
Alvejantes
Normalmente à
base de:
· Hipocloritos:
corrosivos,
irritantes,
causam
queimaduras na
pele e olhos e
trato
respiratório
· Soda Cáustica
(hidróxido de
sódio): cáustico
queima a pele e
olhos, se
ingerido poderá
destruir o
esôfago e
danificar o
estômago.
Podem causar
edema pulmonar
ou vômitos e
coma se
ingerido.
Perigo
adicional:
Alvejantes
contendo
hipocloritos, se
misturados com
produtos
contendo amônia,
podem liberar
cloramina
gasosa,
altamente
tóxica.
Sabão para
carpetes
A maioria das
composições são
destinadas à
remover qualquer
tipo de mancha,
eles até cumprem
a tarefa mas não
sem o uso de
substâncias
altamente
tóxicas. Algumas
incluem:
·
Percloroetileno:
carcinogênico,
danifica o
fígado, rins e
sistema nervoso.
· Hidróxido de
amônio:
corrosivo,
irritante para
os olhos, pele e
trato
respiratório.
Detergentes para
máquinas de
lavar louças
Muitos produtos
contém
substâncias que
liberam cloro
quando em
contato com a
água. Segundo
centros de
controle de
intoxicações dos
EUA, é a causa
número 1 de
envenenamentos
entre crianças.
Desentupidores
de ralos
Muitos produtos
contém:
· Hidróxido de
potássio:
cáustico queima
a pele e olhos,
se ingerido
poderá destruir
o esôfago e
danificar o
estômago.
· Ácido
clorídrico:
Corrosivo,
irritante da
pele e olhos,
causa danos aos
rins, fígado e
trato digestivo.
· Tricloroetano:
Irritante da
pele e olhos,
depressor do SNC,
causa danos ao
fígado e rins.
Polidores de
móveis
Podem conter uma
ou mais das
seguintes
substâncias:
· Destilados do
petróleo:
altamente
inflamável, pode
causar câncer de
pele ou pulmões.
· Fenol: em
contato com a
pele causa
queimaduras e
descamação. Pode
causar
convulsões,
colapso
circulatório
coma e até a
morte.
· Nitrobenzeno:
rapidamente
absorvido pela
pele,
extremamente
tóxico.
Removedores de
mofo
Podem conter:
· Hipoclorito de
sódio:
corrosivo,
irrita ou queima
a pele e olhos,
pode causar
edema pulmonar.
· Formaldeído:
altamente
tóxico,
carcinogênico,
irritante dos
olhos, pele e
trato
respiratório,
pode causar
náusea,
cefaléias,
sangramento
nasal, tonturas,
perda de memória
e falta de ar.
Limpadores de
forno
Normalmente são
à base de:
· hidróxido de
sódio, que é
cáustico, forte
irritante, causa
queimaduras na
pele e olhos, se
ingerido causará
danos terríveis
ao trato
digestivo.
Antibactericidas
Podem conter:
· Triclosan, a
sua absorção
pela pele pode
estar ligada à
danos ao fígado.
Produtos para
limpeza de
roupas
Podem conter:
· Hipocloritos:
corrosivos,
irritantes,
causam
queimaduras na
pele e olhos e
trato
respiratório.
· Alquil
sulfonatos: são
absorvidos pela
pele, causam
danos ao fígado.
· Tripolifosfato
de sódio:
Irritante da
pele e mucosas,
causa vômitos,
rapidamente
absorvido pela
pele se presente
nas roupas.
Produtos para
limpeza de vasos
sanitários
Podem conter:
hipocloritos.
· Ácido
clorídrico:
Corrosivo,
irritante da
pele e olhos,
causa danos aos
rins, fígado e
trato digestivo.
· Hipocloritos:
corrosivos,
irritantes,
causam
queimaduras na
pele e olhos e
trato
respiratório.Pode
causar edema
pulmonar,
Vômitos e coma
se ingerido. Os
alvejantes se
misturados com
outros produtos
pode liberar gás
cloro que é
altamente tóxico
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17/01/11
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