PROFESSOR PAULO CESAR |
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Central atom |
Shape |
Angle |
Hybridization |
Example |
Lewis structure |
|
Bonds |
Lone pairs |
|||||
2 |
0 |
Linear |
180° |
sp |
CO2 16e- |
|
1 |
1 |
Linear |
n/a |
sp |
CN- 10e- |
|
3 |
0 |
Trigonal planar |
120° |
sp2 |
NO3-1 24e- |
|
2 |
1 |
Bent |
118° |
sp2 |
BH2-1 6e- |
|
1 |
2 |
Linear |
n/a |
sp2 |
O2 12e- |
|
4 |
0 |
Tetrahedral |
109.5° |
sp3 |
CH4 8e- |
|
3 |
1 |
Trigonal Pyramidal |
107.5° |
sp3 |
NH3 8e- |
|
2 |
2 |
Bent |
104.5° |
sp3 |
H2O 8e- |
|
1 |
3 |
Linear |
n/a |
sp3 |
OH- 8e- |
|
5 |
0 |
Trigonal bipyramidal |
120°, 90° |
sp3d |
PF5 40e- |
|
4 |
1 |
See Saw |
118°, <90° |
sp3d |
PF4- 34e- |
|
3 |
2 |
Trigonal planar or T-shaped |
120° |
sp3d |
PF3-2 28e- |
|
2 |
3 |
Linear |
180° |
sp3d |
I3-1 22e- |
|
1 |
4 |
Linear |
n/a |
sp3d |
S2-4 16e- |
|
6 |
0 |
Octahedral |
90° |
sp3d2 |
SF6 48e- |
|
5 |
1 |
Square pyramidal |
<90° |
sp3d2 |
IF5 42e- |
|
4 |
2 |
Square planar |
90° |
sp3d2 |
XeF4 36e- |
|
3 |
3 |
T-shaped |
<90° |
sp3d2 |
XeF3-1 30e- |
|
2 |
4 |
Linear |
180° |
sp3d2 |
XeF2-2 24e- |
|
1 |
5 |
Linear |
n/a |
sp3d2 |
XeF-3 18e- |
|
A polaridade mostra como os elétrons que fazem a ligação covalente estão distribuídos entre os dois átomos que se ligam.
7.1. Ligação Covalente Apolar (Não-Polar)
É a ligação que ocorre quando os dois elétrons de ligação estão igualmente compartilhados pelos dois núcleos, ou seja, não há diferença de eletronegatividade entre os dois átomos que se ligam.
Portanto, ocorre sempre que dois átomos idênticos se ligam.
Exemplos
É a ligação que ocorre quando os dois elétrons de ligação estão deslocados mais para um dos átomos, ou seja, a densidade da nuvem eletrônica é maior em torno do átomo mais eletronegativo.
A eletronegatividade é a tendência do átomo atrair o par eletrônico na ligação covalente. A fila de eletronegatividade para os principais elementos pode ser representada:
Exemplo
Como o cloro é mais eletronegativo que o hidrogênio, ele atrai para mais perto de si o par de elétrons compartilhado, originando a formação de um dipolo.
O cloro, por ser mais
eletronegativo, adquire uma carga parcial negativa (
–) e o hidrogênio uma carga parcial positiva (
+).
A formação do dipolo é
representada por um vetor mi (),
chamado momento dipolar, e orientado no sentido do átomo menos para o mais
eletronegativo.
Outros exemplos
Resumindo temos:
A polaridade de uma molécula depende do tipo de ligação (polar ou apolar) que ocorre entre os átomos e da geometria da molécula.
Ocorrerá quando:
a) todas as ligações entre os átomos formadores da molécula forem apolares.
Exemplo
b) a soma total dos momentos
dipolares for igual a zero (
total = 0).
Exemplos
Ocorrerá quando tivermos ligações
polares e a soma total dos momentos dipolares for diferente de zero (
total
0)
Exemplos
Obs.: Todo hidrocarboneto é molécula apolar.
Resumindo temos:
As forças intermoleculares são forças de atração que ocorrem entre as moléculas (intermoleculares), mantendo-as unidas, e são bem mais fracas, quando comparadas às forças intramoleculares (ligação iônica e covalente), encontradas entre íons e átomos, que formam a substância. Essas forças atuam principalmente no estado sólido e líquido das substâncias e são denominadas de forças de Van der Waals, em homenagem ao físico holandês que, em 1873, fez a previsão da existência de tais forças.
São três os tipos de forças intermoleculares que ocorrem entre as moléculas:
9.1. Dipolo Instantâneo – Dipolo Induzido ou Forças de Dispersão de London
Esta força ocorre entre moléculas apolares e é basicamente de natureza elétrica. Numa molécula apolar como, por exemplo, H2, os elétrons estão eqüidistantes dos núcleos, mas num determinado instante, a nuvem eletrônica pode se aproximar mais em relação a um dos núcleos, estabelecendo um dipolo instantâneo, o qual, por sua vez, induz as demais moléculas a formar dipolos, originando uma força de atração elétrica, de pequena intensidade, entre elas.
As moléculas, unidas por essas forças, formam, na fase sólida, os chamados cristais moleculares, como, por exemplo, cristais de gelo seco (CO2), ou cristais de iodo (I2), que por estarem unidos por estas forças de pequena intensidade passam facilmente da fase sólida para a fase gasosa, sofrendo o que chamamos de sublimação.
Resumindo temos:
9.2. Forças de Dipolo Permanente ou Dipolo-Dipolo
São forças de atração de natureza elétrica que ocorrem entre as moléculas polares.
As moléculas, por apresentarem um dipolo permanente, ou seja, um pólo de carga positiva e outro de carga negativa, atraem-se mutuamente , de modo que o pólo positivo de uma molécula atrai o pólo negativo de outra molécula e assim sucessivamente.
Exemplo:
As forças de dipolo permanente são bem mais intensas do que as forças de dipolo induzido.
Resumindo temos:
9.3. Ligações (Pontes) de Hidrogênio
São forças de atração de natureza elétrica que também ocorrem entre as moléculas polares (tipo dipolo permanente), sendo, porém, de maior intensidade.
Ocorrem quando um átomo de H ligado a um átomo muito eletronegativo (F, O e N) de uma molécula é atraído por um par de elétrons não compartilhados no átomo de F, O ou N de outra molécula.
Exemplos
Resumindo temos:
10. Pontos de Fusão e Ebulição das Substâncias Moleculares
10.1. Estado Físico das Substâncias Moleculares
Quando uma substância molecular muda de estado físico, as moléculas tendem a se separar umas das outras, rompendo assim a força intermolecular. Quanto mais forte a força intermolecular, mais unidas estarão as moléculas, mais difícil será separá-las, mais calor será necessário e, portanto, maiores serão os pontos de fusão e ebulição da substância.
Basicamente dois fatores, massa molecular e forças intermoleculares, influenciam as propriedades físicas (PF e PE) das substâncias moleculares. Tanto o ponto de fusão como o ponto de ebulição tendem a crescer com o aumento da massa molecular e das forças intermoleculares.
a) Considerando-se moléculas de massa molecular aproximadamente iguais, teremos:
Exemplo
F2
< HCl < H2O
(PE
– 188 °C) (PE
– 83 °C) (PE = 100 °C)
b) Considerando-se moléculas com mesmo tipo de força intermolecular, teremos:
MM : (38) (71) (160) (254)
PE : ( –188° C) (– 34° C) (53° C) (184° C)
c) Considerando-se moléculas com mesmo tipo de força intermolecular e mesma massa molecular, teremos:
Este caso é observado em cadeias carbônicas (todas as famílias de compostos orgânicos) nas quais o aumento de ramificações faz com que a molécula apresente menor área superficial, enfraquecendo as forças intermoleculares.
Exemplo:
CH3 – CH2 – CH2
– CH2 – CH3
Molécula apolar
MM = 72
PE = 36°C
CH3 –
CH – CH2 – CH3
|
CH3
Molécula apolar
MM = 72
PE = 28°C
CH3
|
CH3 – C – CH3
|
CH3
Molécula apolar
MM = 72
PE = 9,5°C
Para que uma substância (soluto) se dissolva em outra substância (solvente) é necessário que ocorra interação entre as moléculas soluto-solvente. Por exemplo, soluto formado por moléculas apolares é facilmente dissolvido em solvente apolar, pois as forças de interação entre as moléculas do soluto e do solvente apresentam intensidades próximas, o que facilita a interação entre elas. Soluto apolar não é dissolvido em solvente formado por moléculas que apresentam ligações de hidrogênio, pois entre as moléculas soluto-solvente não existe interação, e a tendência é as moléculas do solvente ficarem agrupadas formando uma fase de mistura.
Portanto, podemos concluir que “semelhante dissolve semelhante”, ou seja, substâncias moleculares ou iônicas tendem a se dissolver em um solvente também polar, e substância molecular apolar tende a se dissolver em um solvente apolar.
Este site foi atualizado em 04/03/19