PROFESSOR

PAULO CESAR

PORTAL DE ESTUDOS EM QUÍMICA
 

DICAS PARA O SUCESSO NO VESTIBULAR: AULA ASSISTIDA É AULA ESTUDADA - MANTER O EQUILÍBRIO EMOCIONAL E O CONDICIONAMENTO FÍSICO - FIXAR O APRENDIZADO TEÓRICO ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS.

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Estudo dos Gases

  1. Teoria cinética dos gases
  2. Volume, Pressão e Temperatura de um gás
  3. Gás ideal
  4. Gás Real
  5. Lei de Boyle e lei de Charles e Gay-Lussac
  6. Equação geral dos gases perfeitos
  7. Transformações isotérmica, isobárica e isocórica
  8. CNTP
  9. Volume molar de um gás
  10. Equação de Clapeyron
  11. Densidade de um gás
  12. Mistura Gasosa: Pressão Parcial e Volume Parcial
  13. Efusão e difusão de gases - Lei de Graham

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1- Teoria cinética dos gases

Características de uma substância no estado gasoso - Não tem forma e nem volume próprios. Um gás tem a forma do recipiente onde está contido e ocupa todo o espaço limitado pelas paredes do recipiente. O volume de um gás é o volume do recipiente onde está contido.

Modelo do estado gasoso (teoria cinética dos gases) - Um gás é constituído por moléculas isoladas, separadas umas das outras por grandes espaços vazios em relação ao seu tamanho e em contínuo movimento de translação, rotação e vibração.

 

2- Volume, Pressão, Temperatura de um gás

I. Volume

O volume de qualquer substância é o espaço ocupado por esta substância. No caso dos gases, o volume de uma dada amostra é igual ao volume do recipiente que a contém.

II. Temperatura

É a medida do grau de agitação térmica das partículas que constituem uma substância.

No estudo dos gases, é utilizada a escala absoluta ou Kelvin (K) e, no Brasil, a escala usual é a Celsius ou centígrada (°C). Portanto, para transformar graus Celsius (t) em Kelvin, temos:

III. Pressão

A pressão é definida como força por unidade de área. No estado gasoso, a pressão é o resultado do choque de suas moléculas contra as paredes do recipiente que as contém.

 

3- Gás Ideal ou Perfeito

Gás ideal ou gás perfeito - É um modelo teórico. É um gás que obedece às equações P·V/T = k e P·V = n·R·T, com exatidão matemática.
 

4- Gás Real

Não segue o comportamento do gás ideal, principalmente em pressões muito altas e/ou em temperaturas baixas, porque ocorre alta redução de volume e as partículas, muito próximas, passam a interferir umas no movimento das outras.

Um gás real aproxima-se do comportamento de um gás ideal à medida que diminui a pressão e aumenta a temperatura.

 

5- Lei de Boyle e lei de Charles e Gay-Lussac

Lei de Boyle - A temperatura constante, o volume ocupado por uma quantidade fixa de um gás é inversamente proporcional à sua pressão.

P·V = k = constante

Lei de Charles e Gay-Lussac - A volume constante, a pressão de uma massa fixa de um gás varia linearmente com a temperatura do gás em graus Celsius.

A pressão constante, o volume de uma massa fixa de um gás varia linearmente com a temperatura do gás em graus Celsius.

Com a introdução da escala absoluta, as leis de Charles e Gay-Lussac foram assim enunciadas:

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A volume constante, a pressão de uma massa fixa de gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta do gás.

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A pressão constante, o volume de uma massa fixa de gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta do gás.

 

6- Equação geral dos gases perfeitos

 

P·V
——
 T

= k

 

 

 

ou

 

 

 

P1·V1
——

  T1

=

P2·V2
——

  T2

(número de mols constante)

 



 

É possível o gás passar por um estado intermediário (3), observe o diagrama:

(1) ® (2) ® (3)

Desta forma teremos: 



A Lei de Boyle e Charles aplica:




Se multiplicar parte por parte

 

7- Transformações Isotérmica, Isobárica e Isovolumétrica

 

ISOBÁRICA
(p1 = p2)

V1
——
T1

=

V2
——
T2

lei de Charles
e Gay-Lussac
ISOCÓRICA
(V1 = V2)

p1
——
T1

=

p2
——
T2

lei de Charles e
Gay-Lussac
ISOTÉRMICA
(T1 = T2)
p1·V1 = p2·V2 lei de Boyle

 

 


 

 

 



 


 







 

 

8- Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP, CN ou TPN)

São definidas como condições normais de temperatura e pressão quando o gás é submetido a uma pressão de 1 atm e à temperatura de 0 °C. Portanto, podemos colocar:

P = 1 atm = 760 mmHg

T = 0 °C = 273 K

 

9- Volume molar de um gás

Volume molar é o volume de um mol de substância.
O volume molar de um gás é constante para todos os gases a uma mesma pressão e temperatura.

Nas CNTP, o volume molar é igual a 22,4 L/mol.

 

10- Equação de Clapeyron

As leis de Boyle e Charles/Gay-Lussac podem ser combinadas com a lei de Avogadro para relacionar volume, pressão, temperatura e quantidade em mols de um gás.

Tal relação é chamada de equação de estado de um gás. A equação de estado pode então ser representada por:

P · V = n ·R · T

Esta equação também é denominada de equação de Clapeyron, em homenagem ao físico francês que a determinou.

A constante R pode assumir vários valores dentre os quais destacamos:

 

11- Densidade de um gás

Densidade de um gás nas CNTP:

 

dCNTP =

M
———
22,4

g/L

 

Densidade de um gás a uma pressão p e temperatura T:

 

d =

P·M
———
R·T

 

Densidade de um gás A em relação a um gás B:

 

dA,B =

MA
——
MB

 

Densidade de um gás A em relação ao ar:

 

dA,ar =

MA
——
Mar

=

MA
———
28,8

 




 

 

12- Mistura Gasosa: Pressão Parcial e Volume Parcial

Fração em mol

Abaixo a fração do mol expressa na relação: 

Onde

ni quantidade em mols de gás i.
n – quantidade em mols da mistura. 
 

 

Pressão parcial
Em uma mistura gasosa a pressão parcial de um gás é igual ao resultado de sua fração em mol na mistura, pela própria pressão.

Pgás = Xgás . Ptotal

 

Volume parcial

Em uma mistura gasosa o volume parcial de um gás é igual ao resultado de sua fração em mol na mistura, pelo próprio volume.

Vgás = Xgás . Vtotal

 

Lei de Amagat

Segundo essa lei, a soma dos volumes parciais de seus componentes, é ocupada por uma mistura gasosa.

V = v1 + v2 + v3 + ... vz


 

Lei de Dalton

Segundo essa lei, a soma das pressões parciais de seus componentes, é ocupada por uma mistura gasosa.

P = P1 + P2 + P3 + ... Pz

 

Misturas de gases perfeitos

O fato de que os gases são miscíveis, independente da proporção resulta em misturas gasosas homogêneas.


 

13- Difusão e Efusão Gasosa

Difusão gasosa – é a forma na qual, os gases atravessam uma parede porosa, e nesse mesmo processo se misturam de maneira uniforme com outros gases.

Porém, a efusão gasosa é conceituada como uma forma em que um gás escapa de um recipiente, por meio de um pequeno furo, para o vácuo.

Thomas Graham foi um químico britânico, que estudou a efusão gasosa, ele criou a lei que o explica.

“As velocidades de efusão dos gases são inversamente proporcionais às raízes quadradas de suas massas específicas, quando submetidos à mesma pressão e temperatura.”


 

 

 

 

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Este site foi atualizado em 04/03/19