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PAULO CESAR

PORTAL DE ESTUDOS EM QUÍMICA
 

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Monóxido de carbono pode ter causado morte de casal em pousada de luxo

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Gustavo Laje Caldeira Ribeiro e Alessandra Paolinelli de Barros, encontrados mortos em pousada

19/03/2011 - 12h03 Laudo divulgado neste sábado (19) pela Polícia Civil de Minas Gerais apontou dosagem de monóxido de carbono (CO) acima do limite tolerável no sangue de Gustavo Lage Caldeira Ribeiro, 23, e Alessandra Paolinelli de Barros, 22. O casal de namorados foi encontrado morto na quinta-feira (17) em um dos quartos de uma pousada de luxo na cidade de Brumadinho, na Grande Belo Horizonte. Os corpos foram sepultados na tarde de sexta-feira (18).

As informações divulgadas neste sábado corroboram a hipótese de morte por intoxicação e afastam outras motivações, como assassinato seguido de suicídio. O quarto da pousada possui lareira e os jovens podem ter sido intoxicados enquanto dormiam. Na sexta-feira (18), a direção da pousada negou que o quarto possuísse lareira a gás, como familiares do casal chegaram a afirmar, dizendo que o aquecimento do aposento é a lenha. No entanto, a queima da lenha libera monóxido de carbono e o quarto com porta e janelas fechadas pode ter levado à intoxicação.

Durante os velórios, familiares dos jovens foram enfáticos ao afirmar que não havia qualquer motivo para um crime de origem passional. Gustavo e Alessandra se hospedaram na pousada na terça-feira (15) para comemorar um ano de namoro. Desde a noite daquele dia, parentes e amigos não tiveram mais notícias do casal. Depois de acionada, a polícia obteve informações de que os jovens estavam na pousada e encontram os corpos na manhã de quinta-feira (17).

O rapaz estava nu e a moça usava roupas íntimas. Os peritos não encontraram nenhum sinal de violência nos corpos nem indícios de que outras pessoas estiveram no quarto. Apenas duas taças de vinho encontradas no aposento levantaram a suspeita de envenenamento, mas o exame divulgado neste sábado (19) mostra que as mortes podem ser consequência de intoxicação por monóxido de carbono.

De acordo com nota divulgada pela Polícia Civil, “o resultado indicou a presença de carboxihemoglobina na concentração de 62% em Alessandra e de 68% em Gustavo. A exposição, por mais de uma hora, a níveis acima de 60%, de acordo com a perícia, leva a morte rápida”. Exames toxicológicos complementares ainda estão sendo feitos. Outra providência determinada para esclarecer o caso é o resultado da perícia feita no local.

Após morte de casal, governo de Minas distribuirá cartilha sobre o uso de lareiras

23/03/2011 - A morte de um casal de universitários em uma pousada da Grande Belo Horizonte na última quinta-feira (17) levou o governo de Minas Gerais a preparar uma cartilha com recomendações para a utilização de lareiras. Com ajuda da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih), o material será distribuído em estabelecimentos que recebem hóspedes em todo o Estado.

A polícia ainda não concluiu o inquérito sobre as mortes de Gustavo Lage Caldeira Ribeiro, 23, e Alessandra Paolinelli de Barros, 22, mas a principal linha de investigação é que eles foram intoxicados por monóxido de carbono. Laudo pericial divulgado na manhã de sábado (19) indicou a presença de carboxihemoglobina na concentração de 62% no sangue de Alessandra e de 68% em Gustavo.

Segundo peritos, a exposição por mais de uma hora a níveis superiores a 60% pode levar a morte rápida. O monóxido de carbono teria sido liberado durante a combustão incompleta da lenha na lareira do aposento. Com porta e janelas fechadas, o casal pode ter sido intoxicado devido à falta de ventilação.

De acordo com o secretário de Turismo, Agostinho Patrus Filho, o governo decidiu se antecipar à conclusão do inquérito para garantir a segurança na temporada turística de outono-inverno. “Principalmente nos destinos montanhosos, como Monte Verde e outras cidades do Sul de Minas, além das tradicionais cidades históricas”, afirmou.

Serão produzidas aproximadamente 10 mil cartilhas, que serão distribuídas a partir da próxima semana em todos os empreendimentos hoteleiros, secretarias municipais de turismo de Minas Gerais e associações de circuitos turísticos do Estado. “Os proprietários dos estabelecimentos serão orientados a afixar, em local visível, o informativo com orientações para o usuário sobre a utilização destes equipamentos”, disse o secretário.

De acordo com o diretor de Assuntos Institucionais do Corpo de Bombeiros, coronel Matuzail, a contaminação por monóxido de carbono, nas mesmas circunstâncias encontradas na Pousada em Brumadinho, é um risco imperceptível, uma vez que o ar contaminado não possui odor ou cor.

“A utilização de lareira ou outro equipamento que produz gás necessita do que chamamos de ventilação cruzada, ou seja, que tenha entrada e saída de ar”, afirmou. O Corpo de Bombeiros alerta ainda que em casos de instalação destes equipamentos sem critérios técnicos, e sua utilização sem os cuidados adequados, pode ser fatal.

O conteúdo do material está sendo elaborado pelo Corpo de Bombeiros. A cartilha também será divulgada na internet. Para a presidente da Abih, Silvania Capanema, a população deve estar atenta aos riscos que corremos na utilização de lareiras. “Os mineiros não têm o hábito de utilizar lareiras. Por isto, vejo a necessidade deste assunto ser tratado com a importância que merece”, afirmou.

O caso

Os corpos de Gustavo e Alessandra foram encontrados na quinta-feira (17), sobre a cama de um dos chalés da pousada Estalagem do Mirante. O casal de universitários havia se hospedado na terça-feira (15) para comemorar um ano de namoro. Por não conseguir fazer contato, as famílias acionaram a polícia, que descobriu o paradeiro dos jovens dois dias depois, por meio de mensagens publicadas no Facebook.

Não foram encontradas marcas de violência nos corpos, nem sinal de arrombamento no quarto. A hipótese levantada de que tenha ocorrido um crime passional revoltou amigos e parentes do casal. Pessoas próximas aos jovens foram unânimes ao dizer que o relacionamento dos dois era extremamente afetuoso e nenhum deles teria motivo para praticar um crime.

O advogado da pousada Estalagem do Mirante, Fernando Júnior, afirmou que as investigações prosseguem e a polícia ainda não emitiu parecer conclusivo. Ele disse que todos os quartos do estabelecimento possuem cartilha de esclarecimentos sobre o uso dos equipamentos.

 

 

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Este site foi atualizado em 04/03/19